domingo, 11 de dezembro de 2011

Baú de Feno - um pouco da história

Como já anunciamos aqui, a Baú de Feno toca no 25 Beer no próximo dia 17. Enchemos o saco do Limão para enviar um release da banda e do evento, e eis que apresentamos aos leitores um breve histórico da banda, pela ótica do próprio guitarrista. Diz aí, Limão:

"A banda surgiu numa mórbida domingueira à noite, curando a ressaca numa mesa do 25. Eu e o Chambão, cansados de ir a ensaios, ver shows, e ficar só no gostinho, resolvemos montar nossa própria banda para fazer um show. O problema é que estávamos enrascados, pois já tínhamos marcado a data do show para meados de agosto, e, faltando 20 dias, sequer uma banda, nós tínhamos.


 Cinco minutos depois, aparece o Macaulay na porta, então nos olhamos, e resolvemos convidá-lo, ele topou de cara. Sentamos então os três pra discutir o assunto, quando, alguns minutos mais tarde, surgiu o Cabelo, com quem eu já tinha conversado, um mês antes, sobre bandas e tocar etc. Foi como se tivesse ocorrido uma providência divina, um sinal, pois o Cabelo, que é natural de Sobradinho, disse que tinha um amplificador Marshall, e uma guitarra Les Paul, daí resolvemos botar a coisa em prática.

Foi um Deus nos acuda, o primeiro ensaio foi lamentável. Eu, quinze anos afastado da música, o Cabelo há três, e o Chambão sem banda já há algum tempo também, e o Macaulay era aluno do professor Jader, mas ainda iniciante.  O Macaulay aceitou ir para o baixo, eu para a base de guitarra, o Cabelo para o solo, e o Chambão nos vocais. Como não tínhamos baterista, o Narega, músico que integra outros projetos na cidade, segurou no cajón para nós. O trabalho foi duro, contamos com a ajuda do Diogo Barcelos como produtor e o show foi simples, mas também foi legal. Recebemos muitos estímulos, principalmente de outros músicos, como o Pinho e o Dé, da Cinzeiro e Vinho Tinto, entre outros.



Daí por diante a coisa andou bem, até que o Cabelo teve que mudar para Cerro Branco por motivo profissional, então partimos para convidar outros integrantes. Nossa grande cobiça era o João Ritzel, que já tem mais de oitos anos de experiência como baterista e que, inacreditavelmente, acreditou na nossa proposta e dando a canja de aceitar tocar conosco. Alguns dias depois, convidei outro amigo, antigo conhecido, o Nando Andrade (irmão do Toni Andrade, figura carimbadíssima nos shows de MPB pelos bares da cidade), que eu sabia que havia comprado um baixo, e ele também aceitou tocar conosco. Assim, montamos a formação atual com o Chambão nos vocais, o Nando no baixo, o João na batera, e eu e o Macaulay nas guitarras.

Nosso som é bem eclético, haja vista a grande diferença de idade entre os componentes, e a formação completamente diferente de cada um. Contudo, a experiência está demonstrando ser bastante válida, na medida em que, as primeiras composições que estão surgindo, têm caráter bastante inovador, quase que experimental, o que deverá render uma boa receita para o futuro.

O repertório do show do dia 17 vai, basicamente, resgatar hits do rock dos anos 70, mas também com pitadas de rock nacional, transitando de uma forma tranquila, desde clássicos como Pink Floyd e The Doors até Secos e Molhados, ou Sá & Guarabyra."


Conheça os integrantes da Baú de Feno:

João Ritzel, 20 anos, batera; ex-Texas Flood; influências: Virgil Donat e Stewart Copeland;

Macaulay (Mateus Milbradt), 16 anos, guitarra; influências: Sir Lord Baltimore e Mutantes;

Limão (Cristiano Lima), 38 anos; influências: Eric Burdon e Egberto Gismonti;

Chambão  (Anderson Borba), 30 anos; ex- Monera, Velhas Doentes, LDL e Converse; influências:  
Pj Harvey e Cachorro Grande;

Nando (Miguel Andrade), 33 anos; ex-Acesso Negado; Influências: Jethro Tull e A Cor do Som.

LIMÃO ALERTA: "O Chambão é filho do J. Borba (radialista) e nossa musa é a Clara Maus."